segunda-feira, 4 de junho de 2012

A tristeza aguça o meu gosto por musicas eruditas

viceralmente falando: cansei do mundo tá?
que merda é essa que não pára?
bom, enfim, retomando a compostura...

panos velhos.... traduzido literalmente,
estou reduzida a panos velhos
mas não é disso que estou falando, embora eu sempre ache uma brecha para poder me atirar nesse precipicio de tormentas pessoais....

do séc. XIII, para ser mais precisa, códex latinus,
A cantata

Carmina Burana, ò fortuna, imperatriz do mundo....

a minha roda da fortuna DEFINITIVAMENTE, está emperrada.
não gira mais, e o pior, tá na fase ruim

to ferrada
e de profundo mau humor
e NADA TRA LÁ LÁ
vai me fazer melhor hoje
e nada vai me fazer melhor amanhã
e nada vai me fazer meçlhor depois de amanhã

sim, aqui temos um pedaço desta pobre alma triste e com muita raiva da vida
que não está preocupada em expor a sua pior parte (para si mesma) e isto é uma evolução terrivel.

não me importo se estou agindo como uma criança
o que importa é que eu NÃO SEI quando algo de bom vai acontecer, enquanto isso, coleciono desgraças
ou luto contra elas, de qualquer jeito
estou cansada delas.



...
Sors immanis Sorte imensa
Et inanis, E vazia,
Rota tu volubilis Tu, roda volúvel
Status malus, És má,
Vana salus Vã é a felicidade
Semper dissolubilis, Sempre dissolúvel,
Obumbrata Nebulosa
Et velata E velada
Michi quoque niteris; Também a mim contagias;
Nunc per ludum Agora por brincadeira
Dorsum nudum O dorso nu
Fero tui sceleris. Entrego à tua perversidade.      

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