Não ter falado mais do meu cahorro, talvez fosse um mecanismo de defesa, quem sabe, uma última esperança, que os olhos preferem não enxergar o que machuca....
Mas meus olhos não puderam evitar...
Eu sei que com o tratamento o qual ele está sendo submetido, ele vai melhorar, mas no domingo comecei a enxergar, o quão doloroso pode ser a vida dele até chegar a cura.
fraqueza minha? talvez, não gosto de perder nenhuma batalha, mas os últimos acontecimentos me obrigam a tomar essa decisão.
Ver o animal mancando, com secreção purulenta, dormindo muito, dói muito em mim, mas até então não via o quanto pode doer nele.
Ele já não pode dormir no meu quarto, já nao posso dar a mesma medida de carinho, por que o toque é retsrito.. dai me a sentença: isto não é qualidade de vida. Não posso ser egoista, e querer que ele seja curado na marra se talvez ele sofra tanto nesse processo de cura, que o transforme em mais farrapos do que ele já está.
A decisão veio com uma série de fatores que me fizeram pensar....
Hoje: ligo para o veterinário, tenho que marcar a hora, vai sr com injeção, foi garantido que o animal não vai sentir nada.
A vida prática que nos é exigida: marcar a hora, as 4 horas da tarde, antes disso, vou cavar a cova, dar banho nele, dar aquele prato que ele adora com pedaços de cordeiro e molho. Vou levar uma caixa, o veterinário não fica com o corpo. Disse que não dura 5 minutos. Depois, vou pedir que o coloque na caixa, vou fecha-la e terminar o que tem que ser feito.
VOU FAZER O QUE TEM QUE SER FEITO.
Pensando em todo o resto, não me contive, um suspiro mais dolorido que tinha um pouco do que eu sentia dentro, não foi nada bom.
Mas vou ser prática, não posso velo mais nessa condição.
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